Variedades crioulas de alimentos são aquelas que foram obtidas através de seleção e cruzamento natural pelos agricultores ao longo de muitas gerações. São naturalmente mais fortes e resistentes, pois neste processo são selecionados apenas os tipos mais fortes e com determinadas características desejáveis, gerando um melhoramento natural. Tais variedades são naturalmente mais resistentes às condições de solo e clima, dispensando agrotóxicos e adubos químicos.
Segundo o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju/SE), Amaury Santos, “a conservação de sementes é uma prática adotada pelos agricultores desde que se iniciou a agricultura no mundo. No Nordeste, as sementes crioulas tem várias denominações. Em Alagoas, é chamada de semente da resistência; na Paraíba, de semente da paixão, pois traduz exatamente o sentimento do agricultor por esse tipo de semente”, afirma. Grandes quantidades, usualmente são conservadas em silos metálicos. Mas há agricultores que as conservam em casa, dentro de vasilhames, como garrafas PET. Normalmente, guardá-las dentro de vasilhames é suficiente, mas alguns agricultores utilizam também a pimenta-do-reino e a casca de laranja, além de vedarem os recipientes com cera de abelha.
É muito comum, hoje em dia, que o agricultor veja, com tristeza, suas sementes crioulas se modificarem a cada cultivo, especialmente de milho. Plantações de milho comum (hoje quase sempre transgênico) em propriedades vizinhas acabam gerando cruzamento com suas sementes crioulas, perdendo várias gerações de trabalho. Talvez isso explique o amor e cuidado que têm com a conservação destas variedades domésticas.
Como exemplo de plantas cultivadas que possuem variedades crioulas, podemos citar o milho, a batata, a cenoura, a abóbora, o feijão, o tomate etc. Só de batata, existem mais de 5.000 variedades e de milho, cerca de 200 espécies diferentes!
A Embrapa e diversas outras entidades que promovem a permacultura e a agroecologia possuem bancos de sementes crioulas para proteger a diversidade genética destes vegetais e fazem periodicamente sua distribuição a pequenos agricultores.
Veja abaixo exemplos de vegetais que possuem variedades crioulas:
Segundo o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju/SE), Amaury Santos, “a conservação de sementes é uma prática adotada pelos agricultores desde que se iniciou a agricultura no mundo. No Nordeste, as sementes crioulas tem várias denominações. Em Alagoas, é chamada de semente da resistência; na Paraíba, de semente da paixão, pois traduz exatamente o sentimento do agricultor por esse tipo de semente”, afirma. Grandes quantidades, usualmente são conservadas em silos metálicos. Mas há agricultores que as conservam em casa, dentro de vasilhames, como garrafas PET. Normalmente, guardá-las dentro de vasilhames é suficiente, mas alguns agricultores utilizam também a pimenta-do-reino e a casca de laranja, além de vedarem os recipientes com cera de abelha.
É muito comum, hoje em dia, que o agricultor veja, com tristeza, suas sementes crioulas se modificarem a cada cultivo, especialmente de milho. Plantações de milho comum (hoje quase sempre transgênico) em propriedades vizinhas acabam gerando cruzamento com suas sementes crioulas, perdendo várias gerações de trabalho. Talvez isso explique o amor e cuidado que têm com a conservação destas variedades domésticas.
Como exemplo de plantas cultivadas que possuem variedades crioulas, podemos citar o milho, a batata, a cenoura, a abóbora, o feijão, o tomate etc. Só de batata, existem mais de 5.000 variedades e de milho, cerca de 200 espécies diferentes!
A Embrapa e diversas outras entidades que promovem a permacultura e a agroecologia possuem bancos de sementes crioulas para proteger a diversidade genética destes vegetais e fazem periodicamente sua distribuição a pequenos agricultores.
Veja abaixo exemplos de vegetais que possuem variedades crioulas:
Fonte: Google